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O que é análise isocinética em chaminés?

Chaminés para realização de amaostragem isocinética

A análise isocinética em chaminés é uma técnica usada para coletar amostras de gases de combustão emitidos por fontes estacionárias, como usinas de energia, fábricas e indústrias, a fim de avaliar a qualidade do ar e monitorar as emissões de poluentes. O termo “isocinética” refere-se ao fato de que a taxa de fluxo de gases de combustão coletados deve ser igual à taxa de fluxo na chaminé, para a amostra ser representativa da emissão real.

O processo de amostragem isocinética envolve a utilização de um dispositivo chamado de “sonda isocinética”, inserido na chaminé e conectado a um sistema de coleta de amostras. A sonda é projetada para capturar uma amostra de gases de combustão com a mesma velocidade e direção que o fluxo de gás dentro da chaminé. O fluxo de ar na sonda é ajustado para que a taxa de amostragem seja proporcional à taxa de fluxo de gases na chaminé, garantindo assim que a amostra coletada seja representativa da emissão real.

As amostras coletadas são então analisadas em laboratório para determinar a concentração de vários poluentes, como dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e material particulado. Esses dados são usados para avaliar a conformidade com os padrões de emissão regulamentados e para identificar áreas que precisam de melhorias para reduzir a emissão de poluentes na atmosfera.

Quais são os três tipos de análise isocinética em chaminés abordados pela NBR 5426?

A norma brasileira NBR 5426 define três tipos de amostragem isocinética para coleta de amostras de gases em chaminés:

#1  Amostragem Isocinética Individual: Neste tipo de amostragem, uma única amostra é coletada em um ponto específico da chaminé em um determinado momento. É utilizado para avaliar a eficácia de um determinado processo de controle de poluição ou para medir a concentração de um poluente em um ponto específico.

 

#2  Amostragem Isocinética Múltipla: Neste tipo de amostragem, várias amostras são coletadas em pontos diferentes da chaminé em momentos diferentes. É usado para avaliar a distribuição de concentração de poluentes em diferentes pontos da chaminé e para identificar áreas com emissões mais elevadas.

 

#3  Amostragem Isocinética Combinada: Este tipo de amostragem envolve a coleta simultânea de amostras de gases e material particulado. É usado para avaliar a concentração de poluentes gasosos e partículas em conjunto e para determinar a eficácia dos processos de controle de emissões de partículas.

 

É importante ressaltar que a escolha do tipo de amostragem depende do objetivo da análise e dos parâmetros a serem medidos. Além disso, é fundamental que a amostragem isocinética seja realizada corretamente, seguindo as especificações da NBR 12087, para garantir a representatividade das amostras coletadas.

Qual é o órgão que solicita a análise isocinética das chaminés de uma empresa?

A análise isocinética em chaminés é geralmente solicitada pelos órgãos ambientais responsáveis pelo controle da qualidade do ar, como as agências estaduais ou municipais de meio ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no Brasil. 

 

Esses órgãos têm como objetivo monitorar as emissões atmosféricas das empresas e garantir que elas estejam em conformidade com as normas ambientais aplicáveis.

A solicitação da análise isocinética pode ocorrer de várias maneiras, como parte do processo de licenciamento ambiental de uma empresa, durante uma inspeção ambiental rotineira ou em resposta a uma denúncia de poluição atmosférica. 

 

Em qualquer caso, a empresa deve estar preparada para realizar a análise isocinética, garantindo que as amostras de gases sejam coletadas corretamente e que os resultados sejam relatados com precisão.

Quais são os relatórios atmosféricos exigidos pelos órgãos ambientais?

Os órgãos ambientais podem exigir diversos tipos de relatórios atmosféricos de empresas ou indústrias que emitem poluentes atmosféricos. Alguns dos relatórios atmosféricos mais comuns incluem:

 

#1  Relatório Anual de Emissões Atmosféricas: Este relatório apresenta as informações sobre as emissões de poluentes atmosféricos da empresa ao longo de um ano. É exigido por órgãos ambientais e utilizado para monitorar o cumprimento das normas ambientais aplicáveis.

 

#2  Relatório de Monitoramento da Qualidade do Ar: Este relatório apresenta informações sobre a qualidade do ar em uma determinada região ou área, incluindo dados de monitoramento da concentração de poluentes atmosféricos. É exigido por órgãos ambientais como parte do processo de avaliação da qualidade do ar.

 

#3  Plano de Controle de Emissões Atmosféricas (PCEA): Este é um plano detalhado que descreve as medidas que a empresa tomará para reduzir as emissões de poluentes atmosféricos. É exigido por órgãos ambientais como parte do processo de licenciamento ambiental de uma empresa.

 

#4  Relatório de Auditoria Ambiental: Este relatório apresenta informações sobre as práticas ambientais da empresa e a conformidade com as normas ambientais aplicáveis. É exigido por órgãos ambientais durante inspeções ambientais ou como parte do processo de renovação de licenças ambientais.

 

Esses são apenas alguns exemplos dos relatórios atmosféricos que podem ser exigidos pelos órgãos ambientais. É importante lembrar que a legislação ambiental pode variar entre os estados e países, portanto, os tipos de relatórios exigidos também podem variar.

Quais são as normas do CONAMA que regulamenta a emissão de poluentes atmosféricos

O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) é o órgão responsável por regulamentar a emissão de poluentes atmosféricos no Brasil. Algumas das normas emitidas pelo CONAMA para regular a emissão de poluentes atmosféricos são:

 

Resolução CONAMA nº 382/2006: Estabelece limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para veículos automotores movidos a diesel.

 

Resolução CONAMA nº 436/2011: Estabelece critérios para a avaliação da qualidade do ar em relação aos poluentes atmosféricos.

 

Resolução CONAMA nº 447/2014: Estabelece limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas, tais como usinas termelétricas, indústrias, refinarias, entre outras.

 

Resolução CONAMA nº 491/2018: Estabelece critérios para a elaboração de Planos de Controle de Emissões Atmosféricas (PCEA) em áreas urbanas.

 

Resolução CONAMA nº 491/2019: Estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de empreendimentos que geram poluição atmosférica.

 

Essas normas têm como objetivo proteger a saúde humana e o meio ambiente, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos, definindo critérios para a avaliação da qualidade do ar e estabelecendo diretrizes para o licenciamento ambiental de empreendimentos que geram poluição atmosférica.

O que uma empresa pode fazer para estar em dia com o meio ambiente e a atmosfera?

Chaminés onde são realizadas as amostragens isocinética

Para estar em dia com o meio ambiente e a atmosfera, as empresas podem adotar diversas medidas, entre as quais destacam-se:

Avaliar e monitorar suas emissões de poluentes atmosféricos

As empresas podem avaliar as emissões de poluentes atmosféricos gerados em suas atividades e monitorar a qualidade do ar em sua região para entender os impactos de suas atividades no meio ambiente e na saúde pública.

Implementar tecnologias e processos mais limpos 

A empresa pode investir em tecnologias e processos mais limpos que reduzem as emissões de poluentes atmosféricos, como a substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis, a otimização de processos produtivos e a instalação de equipamentos de controle de emissões atmosféricas.

Estabelecer metas de redução de emissões 

A empresa pode estabelecer metas de redução de emissões de poluentes atmosféricos a serem alcançadas em um determinado período de tempo. Essas metas podem ser estabelecidas em conjunto com os órgãos ambientais e podem ser incluídas no Plano de Controle de Emissões Atmosféricas (PCEA).

Implementar práticas de gestão ambiental 

As empresas podem implementar práticas de gestão ambiental para garantir a conformidade com as normas ambientais aplicáveis e minimizar seus impactos ambientais. Isso inclui a implementação de sistemas de gestão ambiental, o treinamento de funcionários e a adoção de medidas de prevenção e controle de poluição.

Promover a conscientização ambiental 

A empresa pode promover a conscientização ambiental entre seus funcionários, clientes e fornecedores para fomentar uma cultura de responsabilidade ambiental e estimular a adoção de práticas sustentáveis.

Essas são apenas algumas medidas que as empresas podem adotar para estar em dia com o meio ambiente e a atmosfera. É importante lembrar que a legislação ambiental varia entre os estados e países, portanto, as medidas específicas que as empresas devem adotar podem variar segundo a região em que atuam.

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