Coleta seletiva

O serviço de coleta seletiva é um processo de coleta de resíduos sólidos urbanos que consiste na separação prévia dos materiais recicláveis dos resíduos comuns gerados em domicílios, empresas, indústrias e outros estabelecimentos. Essa separação pode ser feita pelo próprio gerador de resíduos ou por uma equipe de coleta seletiva, que geralmente é contratada pelo poder público municipal.

Os materiais recicláveis são separados dos resíduos comuns e destinados para a reciclagem, enquanto os resíduos comuns são descartados em aterros sanitários ou incinerados. A coleta seletiva pode ser realizada por meio de diferentes métodos, como a coleta porta-a-porta, a instalação de pontos de entrega voluntária (PEVs) em locais estratégicos da cidade ou a utilização de caminhões específicos para a coleta seletiva.

As unidades de resíduos, por sua vez, são instalações que recebem os resíduos coletados pela coleta seletiva e pelos serviços de limpeza urbana. Essas unidades podem ser centrais de triagem, onde os materiais recicláveis são separados e encaminhados para a reciclagem, ou aterros sanitários, onde os resíduos comuns são dispostos em células impermeabilizadas, com o objetivo de evitar a contaminação do solo e da água subterrânea.

As unidades de resíduos são gerenciadas pelo poder público municipal ou por empresas contratadas pelo poder público, e devem seguir normas e regulamentações específicas para o manejo adequado dos resíduos sólidos. O objetivo principal das unidades de resíduos é garantir a destinação correta dos resíduos, evitando danos ao meio ambiente e à saúde pública.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é responsável por estabelecer normas e padrões ambientais no Brasil, incluindo aquelas relacionadas à gestão de resíduos sólidos. 

O cumprimento dessas normas é fundamental para garantir a correta gestão dos resíduos sólidos, minimizar o impacto ambiental e proteger a saúde pública.