Excelência Ambiental

Fatores importantes no estudo de dispersão atmosférica

Uma indústria em operação

Os modelos de dispersão estimam o transporte de poluentes no ar, o que possibilita estudar o alcance dos danos ambientais causados pela emissão acidental ocorrida. Mas também serve de suporte para o monitoramento da emissão em uma planta industrial e na abrangência dos impactos em comunidades vizinhas.

Em uma fonte estacionária, como uma chaminé, a concentração do poluente está em maior concentração na saída da chaminé, ou ponto de emissão, dando origem a pluma que se difunde variando sua concentração e extensão a depender de vários fatores:

  • Altura da liberação – A medida que aumenta altura da emissão as concentrações no nível do solo também diminuem pela maior dispersão vertical;
  • Velocidade do vento – O aumento da velocidade do vento faz a pluma adquirir uma forma mais estreita e extensa, podendo chegar a alguns quilômetros de distância da fonte de emissão;
  • Estabilidade atmosférica – Está relacionada com a mistura vertical do ar sendo classificada como: classe instável, neutra e estável. Em cada classe existirá interferências na densidade do ar que irão influenciar na turbulência mecânica;
  • Terreno – Está relacionado com as condições do terreno e também abrange construções, árvores, lagos e áreas abertas que possam influenciar no transporte dos poluentes na superfície;
  • Momento e empuxo na liberação – A densidade do gás emitido junto à condição de vazão na chaminé irá implicar diretamente no seu lançamento na atmosfera e, consequentemente, no seu comportamento no ambiente.

Na construção de qualquer instalação a utilização de modelos de dispersão por meio de softwares torna-se fundamental.

Na segurança ambiental, a exemplo disso, tem-se a determinação da altura viável da chaminé para minimizar o impacto das concentrações de poluentes nas comunidades vizinhas.

Na segurança do processo, definir a melhor localização de galpões em relação às centrais de gases inflamáveis. Com isso, evita-se, na possibilidade de vazamento, a formação de plumas de gases inflamáveis sendo transportadas na direção do processo industrial.

As metodologias de amostragem e análises laboratoriais dependem das propriedades físico-químicas específicas de cada gás envolvido na emissão.

Nas resoluções do CONAMA n°05/1989 e n°382/2006 complementadas pela resolução n°436/2011, é possível observar a partir do combustível utilizado, quais gases devem ser analisados e os limites que devem ser respeitados.

A identificação dos gases emissores se torna fundamental na definição da tecnologia envolvida na amostragem, além de impedir a elevação de custo em uma amostragem inadequada. O custo das informações vagas ou imprecisas podem conduzir as empresas a receberem multas e até a paralisação de suas atividades.

O gestor deve trabalhar com o corpo técnico da empresa na busca de soluções, caso seja observado valores de concentrações que ultrapassam esses limites. Muitas dessas soluções podem passar por mudanças de comportamento de colaboradores e até reengenharia do processo em questão.

É necessário intervir no processo buscando a segurança ambiental. Apontar que as concentrações estão acima do limite é relativamente simples, achar a solução para redução exige conhecimento do processo e experiência.

Eng. Dr. Wagner Eustáquio

Consultor – Excelência Ambiental

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A Excelência Ambiental é uma empresa de engenharia e Análises Técnicas, focada no Monitoramento da Qualidade do Ar e Soluções Ambientais.

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Inspeção NR-13